19.10.09

Diogo Cão




DIOGO CÃO

(português)




Diogo Cão foi um explorador Português e um dos navegadores mais notáveis da época de ouro dos descobrimentos, que fez duas viagens com vela ao longo da costa oeste da África na década de 1480. Ele é bem conhecido em Angola, porque o país era uma colónia de portuguesa, continuando com fortes laços com Portugal.
Ele nasceu em Vila Real, a meio do século XV, em 1450, filho ilegítimo de Álvaro Fernandes / Gonçalves Cão, Fidalgo da Casa Real, ele próprio filho ilegítimo de Gonçalo Cao. Ele foi o primeiro europeu conhecido a entrar no rio Congo e a explorar a costa Oeste Africana, entre o Cabo de Santa Catarina e o Cabo Cruz, quase desde o equador até Walvis Bay. Quando o Rei D. João II de Portugal reviveu a obra de D. Henrique, o Navgador, ele enviou Cão ao litoral Africano ainda mais além do equador. A boca do estuário do Congo foi então descoberto (talvez em Agosto de 1482), e sinalizado com um Padrão, ou pilar de pedra (ainda existente, mas em ruínas) erigida em Shark Point, atestando a soberania de Portugal. O grande rio foi também explorado numa curta distância, e toram estabelecidas relações com os nativos do reino Bakongo. Seguidamente Cão navegou para Sul ao longo da actual Angola e elevou um segundo pilar, provavelmente marcando o fim desta viagem, no Cabo de Santa Maria (no Monte Negro destes primeiros visitantes). Provavelmente regressou a Lisboa no início de Abril de 1484, quando D. João II adradecido, fez dele um Cavaleiro e concedeu-lhe uma anuidade e uma condecoração (8 de abril de 1484 e 14 de abril de 1484). No regresso, ele descobriu a ilha de Annobon. Diogo Cão na sua segunda viagem de 1484 a 1486, pode ter sido acompanhado por Martin Behaim (citado nas cartas de Nuremberga de 1492), mas sabemos que o explorador revisitou o Congo e construiu dois Padrões em locais mais distantes daqueles alcançados na sua viagem anterior, o primeiro em Monte Negro, o segundo em Cabo Cruz, este último provavelmente marcando o fim de seu progresso para o sul, avançando mais 1.400 quilómetros. Ele navegou pelo rio Congo, que considerava como a estrada de acesso para o reino do Preste Joao acima da região de Matadi. Lá, em Outubro ou Novembro de 1485, perto das cataratas de Ielala, Diogo Cão deixa uma inscrição gravada em pedra, o que atesta a sua passagem com os seus homens: "Aqui chegaram os navios do esclarecido Rei D. João II de Portugal - Diogo Cão, Pero Anes, Pero da Costa. "
De acordo com uma autoridade (uma legenda no mapa de Henricus 1489 Martellus Germano), Cão morreu ao largo do Cabo Cruz, mas João de Barros e outros dizem que voltou ao Congo, tendo daí enviado nativos para Portugal. Os quatro Padrões, erigidos por Diogo Cão nas suas duas viagens foram descobertos no local, e as inscrições em dois deles, o do Cabo de Santa Maria e o do Cabo da Cruz, datados de 1482 e 1485, respectivamente, estão assinalados nos respectivos locais. O Padrão do Cabo da Cruz está agora em Kiel (substituído no local por um fac-símile de granito); aqueles do estuário do Congo e mais ao sul do Monte Negro estão no Museu da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Obtido em: http://en.wikipedia.org/wiki/Diogo_C%C3%A3o







DIOGO CÃO

(english)



Diogo Cão was a Portuguese explorer and one of the most remarkable navigators of the golden age of the discoveries, who made two voyages sailing along the west coast of Africa in the 1480s. He is well known in Angola, because of him the country was a Portuguese colony & has close ties with Portugal.
He was born in Vila Real
, at the middle of the 15th century. 1450, the illegitimate son of Álvaro Fernandes/Gonçalves Cão, Fidalgo of the Royal Household, himself the illegitimate son of Gonçalo Cão.
He was the first European known to sight and enter the Congo River
and to explore the West African coast between Cape St. Catherine and Cape Cross almost from the equator to Walvis Bay. When King John II of Portugal revived the work of Henry the Navigator, he sent out Cão to open up the African coast still further beyond the equator. The mouth and estuary of the Congo was now, discovered (perhaps in August 1482), and marked by a Padrão, or stone pillar (still existing, but only in fragments) erected on Shark Point, attesting the sovereignty of Portugal; the great river was also ascended for a short distance, and intercourse was opened with the natives of the Bakongo kingdom. Cão then coasted down along the present Angola (Portuguese West Africa), and erected a second pillar, probably marking the termination of this voyage, at Cape Saint Maria (the Monte Negro of these first visitors). He certainly returned to Lisbon by the beginning of April 1484, when John II ennobled him, made him a cavaleiro (knight) of his household (he was already an escudeiro or esquire in the same), and granted him an annuity and a coat of arms (April 8, 1484 and April 14, 1484). In the return he discovered the Island of Annobón.
That Cão, on his second voyage of 1484-1486, was accompanied by Martin Behaim
(as alleged on the latters Nuremberg globe of 1492) is very doubtful; but we know that the explorer revisited the Congo and erected two more pillars beyond the furthest of his previous voyage, the first at another Monte Negro, the second at Cape Cross, this last probably marking the end of his progress southward, advancing 1,400 more kilometers. He raised the river Congo which he considered as the access road towards the realm of the priest Jean up to the neighborhood of the site of Matadi. There, in October or November, 1485, near the falls of Ielala, he leaves a inscription engraved on the stone which testifies of its passage and that of his men : " Aqui chegaram os navios do esclarecido rei D.João II de Portugal - Diogo Cão, Pero Anes, Pero da Costa." (" Here arrived the ships of king John II of Portugal – Diogo Cão, Pero Anes, Pero da Costa”.)
According to one authority (a legend on the 1489 map of Henricus Martellus Germanus
), Cão died off Cape Cross; but João de Barros and others make him return to the Congo, and take thence a native envoy to Portugal. The four pillars set up by Cão on his two voyages have all been discovered in situ, and the inscriptions on two of them from Cape Santa Maria and Cape Cross, dated 1482 and 1485 respectively, are still to be read and have been printed; the Cape Cross padrão is now at Kiel (replaced on the spot by a granite facsimile); those from the Congo estuary and the more southerly Monte Negro are in the Museum of the Lisbon Geographical Society.


From:
http://en.wikipedia.org/wiki/Diogo_C%C3%A3o








DIOGO CÃO



(lietuviškai)

Diogo Cão – portugalų tyrinėtojas ir vienas garsiausių atradėjų atradimų aukso amžiuje. Jis surengė dvi ekspedicijas išilgai vakarinės Afrikos pakrantės 1480-aisiais. Jis gerai žinomas Angoloje, kadangi jo nuopelnu ši šalis buvo Portugalijos kolonija bei įgavo artimą ryšį su portugalų kultūra.
Diogo gimė Vila Real 15 a. viduryje, ~1450 m. Jis buvo nesantuokinis Álvaro Fernandes vaikas.
Diogo Cão buvo pirmasis žinomas europietis, suradęs, pamatęs Kongo upę ir apie tai paskelbęs. Taip pat jis ištyrinėjo vakarinę Afrikos pakrantę tarp Šv. Katerinos iškyšulio ir Kryžiaus kyšulio. Vėliau Portugalijos karalius pasiuntė Cão į Afrikos pakrantę dar toliau už pusiaujo.
Kongo ištakos ir žiotys buvo pažymėtos Padrão (greičiausiai rugpjūčio mėn. 1482 m.). Akmeninė kolona, iškelta ant Ryklio smaigalio, pažymėjo Portugalijos suveneritetą. Kongo upė taip pat buvo puiki susisiekimo priemonė su Bakongo karalystės vietiniais gyventojais.
Cão, bekeliaudamas išilgai dabartinės Angolos, pastatė antrąją koloną Šv. Marijos iškyšuly, kuri greičiausiai pažymėjo jo kelionės užbaigimą. Į Portugaliją Cão greičiausiai grįžo apie 1484 balandžio mėnesio pradžioje. Tada karalius Jonas II apdovanojo garsųjį keliautoją ir netgi suteikė jam karališkosios šeimos riterio titulą. Taip pat jam buvo garantuota kasmetinė renta.
Yra teigiama, jog Cão per antrą savo ekspediciją 1484 - 1486 buvo lydimas Martino Behaimo – kas yra labai abejotina.
Žinoma, jog tyrinėtojas tuomet dar kartą aplankė Kongo upę ir pastatė dar dvi kolonas: pirmą – Monte Negro, o antrąją – Kryžiaus kyšuly, tai galbūt pažymėjo jo kelionių į pietus baigtį.
Jis išgarsino Kongo upę, kuri, jo manymu, buvo susisiekimo priemonė su kunigo Jeano parapija šalia Matadi. Čia spalį ir lapkritį 1485 šalia Ielala krioklių jis paliko įrašą akmenyje, kuris liudija apie jo kelionę ir jo vyrus: „ Čia atvyko Portugalijos karaliaus Jono II laivas su įgula: Diogo Cão, Pero Anes, Pero da Costa.
Pasak vieno autoriaus, Cão mirė Kryžiaus kyšuly, bet João de Barros ir kiti grąžino jį į Kongą, o iš ten paimė vietinį pasiuntinį į Portugaiją.
4 Cão pastatytos kolonos per dvi jo ekspedicijas, įrašai akmenyse Šv. Marijos bei Kryžiaus kyšuliuose (1482 ir 1485 atitinamai) vis dar skaitomi ir yra atspausdinti. Nemažai išlikusių vertingų radinių yra saugomi Lisabonos geografijos draugijos muziejuje.



Iš: http://en.wikipedia.org/wiki/Diogo_C%C3%A3o






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Photos from: http://www.amorincondicional.com.pt/1.DIOGO.jpg ; http://static.panoramio.com/photos/original/6070682.jpg ; http://static.howstuffworks.com/gif/congo-river-7.jpg .



Thanks my Helper - friend of mine ASTA :)

1 comentário:

  1. A primeira foto não me parece ser de Diogo Cão. Por favor retirar

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